Em breve publicaremos fotos da praça e das manifestações culturais em sua defesa. Estamos mobilizados e não vamos parar!
Movimento Livre S.A.
Movimento dos Artistas da Cidade de Santo André, criado em 2008, para garantir a continuidade e manutenção dos projetos e aparelhos culturais da cidade
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Denúncia no Ministério Público pede o EMBARGO da obra e o exercício do diálogo.
Em breve publicaremos fotos da praça e das manifestações culturais em sua defesa. Estamos mobilizados e não vamos parar!
sr. Aidan Ravin contra 1300 cidadãos
Pensávamos que após ter entregue 1300 assinaturas à Câmara de Vereadores, como prova de que a comunidade de Santa Terezinha não deseja perder sua praça, o sr. Prefeito Aidan Ravin fosse mudar de idéia. Qual nada! Passando por cima da vontade popular o prefeito Aidan Ravin rasgou a praça Rui Barbosa, arrancou árvores, destruiu o calçadão. UM VERDADEIRO ATO DE VANDALISMO INSTITUCIONAL! Tudo por uma rotatória cuja real necessidade é mais do que questionável. Por isso estamos colhendo ainda mais assinaturas, que já beiram 300 adesões. Pretendemos chegar a 500! Ou seja, os abaixo assinados deste ano e do ano passado somados porderão chegar a 1800 assinaturas!
Padre Jorge Wasilewski dá o seu aval para a destruição!
Cristãos,
É sabido que em sua passagem na terra, Jesus Cristo fez poucas pregações
dentro dos templos. Geralmente o messias realizava sua missão, sua
pregação, na praça, NA PRAÇA PÚBLICA. Que ironia do destino, 2 mil anos
depois, o pároco de Santa Terezinha apóia a destruição da praça Rui
Barbosa! Pobre da Santa Terezinha, deve estar decepcionada. Os cristãos
precisam da praça! Vejam no víedo a alegria com que o Pároco e o
Prefeito Aidan Ravin celebram, de martelo em punho, a destruição da
praça.
Projeto de Conversão da Praça Rui Barbosa em Rotatória
Prezada Comunidade do Bairro Santa Terezinha,
Dado que a Prefeitura não se importa com o que pensam e sentem os moradores diretamente afetados pela dita reforma, o plano de obras não é devidamente divulgado, a consulta à população não acontece. Por isso publicamos aqui o croqui do projeto de "reforma", porque não adianta esperar a Prefeitura.
Note que as duas Palmeiras que estão bem na frente da av. Vieira de Carvalho (ao norte desta planta) já foram arrancadas. Outra árvore que se encontrava por ali também teve o mesmo destino.
Isto a que chamam reforma não passa de remoção completa da praça para instalação da rotatória.
Dado que a Prefeitura não se importa com o que pensam e sentem os moradores diretamente afetados pela dita reforma, o plano de obras não é devidamente divulgado, a consulta à população não acontece. Por isso publicamos aqui o croqui do projeto de "reforma", porque não adianta esperar a Prefeitura.
Note que as duas Palmeiras que estão bem na frente da av. Vieira de Carvalho (ao norte desta planta) já foram arrancadas. Outra árvore que se encontrava por ali também teve o mesmo destino.
Isto a que chamam reforma não passa de remoção completa da praça para instalação da rotatória.
CARTA ABERTA À COMUNIDADE SANTA TEREZINHA E AOS FREQUENTADORES DA PRAÇA RUI BARBOSA
"A praça é do povo!
como o céu é do condor."
Castro Alves
Uma reforma existe para transformar algo para melhor, certo?
Mas não é o que vem acontecendo na Praça Rui Barbosa. A Praça inclui um cartório, a Igreja Santa Terezinha - onde acontecem casamentos regularmente - a Escola Livre de Teatro e o Teatro Conchita de Moraes, além da escola Profa Carlina Caçapava de Melo.
Por ser um local de grande fluxo de pessoas, era de se esperar que a reforma, que já está acontecendo, transformasse esta praça num lugar seguro, feito para o encontro da comunidade, para noivas tirarem fotos após o casório e para receber o público que vem ao teatro.
Esperamos que tudo isso aconteça e que a praça saia do abandono absoluto em que esteve nos últimos quatro anos, maaaaas... Surpresa!!! Uma rua será aberta e passará pelo meio da praça, retirando árvores, isolando e tornando-a, portanto, mais vulnerável à marginalização e uso de drogas, perda de espaços de convivência e lazer, além do grande perigo representado pelo fluxo de carros para as crianças e jovens das várias escolas do entorno. Outro problema sério é que o rebaixamento da via intensificará o já recorrente problema das enchentes que ocorrem todo ano, fato que é extremante preocupante para todos na região.
PARA QUE A REFORMA ACONTEÇA DA MELHOR MANEIRA POSSÍVEL, vamos fazer um grande encontro na Praça Rui Barbosa no sábado, 31 de março, à partir das 1oh da manhã, pedindo que a obra seja repensada.
Queremos que a praça seja transformada num lugar iluminado, bonito, com academia ao ar livre, eventos regulares como feiras e shows para a população do bairro Santa Terezinha, com visibilidade, sendo retirados, por exemplo, as estruturas de concreto e que o problema do trânsito na região seja resolvido de outra forma – que não acarrete prejuízos ainda maiores para a população local.
O gasto excessivo com a abertura desta via pública seria melhor utilizado com a reforma da praça e seu entorno tal como ela é.
Somos a favor de uma reforma bem pensada e que concorde com as necessidades da comunidade.
QUE A PRAÇA NÃO SEJA CORTADA AO MEIO!
A PRAÇA É DO POVO!
domingo, 4 de setembro de 2011
Matéria publicada no Diário do Grande ABC
Escola Livre de Teatro pede socorro - Diario do Grande ABC
CULTURA &LAZER
domingo, 4 de setembro de 2011 7:21
Escola Livre de Teatro pede socorroSara Saar
Do Diário do Grande ABC
É lamentável o estado da Escola Livre de Teatro, em Santo André, que sofre progressivo sucateamento. Demandas se arrastam de muitos anos, mas agora chegaram ao limite. Não bastam paliativos.
Conferido pela equipe do Diário, o piso do Teatro Conchita de Moraes apresenta riscos em virtude de infiltrações no telhado. "Se você coloca dez aprendizes para fazer movimentos em conjunto, o chão vai cedendo. Se colocar 30 andando ou correndo, dá medo daquilo cair no fosso", conta a mestre Lucia Gaioto.
Montado pelo Núcleo de Formação 12, o espetáculo "Um Homem é Um Homem", inclusive, teve sessão prejudicada entre maio e julho. "Chegamos a ter apresentação debaixo de goteiras na frente do espectador. É para lá de lamentável", afirma o mestre Rogério Toscano.
Neste caso, a Prefeitura não forneceu nem o material gráfico, responsabilidade que sempre assumiu. "Durante a temporada, a Prefeitura ficou dizendo que daria essa divulgação, que nunca saía concretamente. Então, decidimos coletivamente fazer por conta própria", conta a aprendiz Lilian Ganzerla.
As peças também exigem novos equipamentos de som e luz. Enquanto "Um Homem é Um Homem" recebeu iluminação alternativa para se resolver, a peça "Londres Ri de Nós", do Núcleo de Formação 13, só obteve iluminação parcial, porque toda a aparelhagem está obsoleta.
Também são poucos os equipamentos para as salas de aula. "Não conseguimos fazer aquisição de DVD. Se quisermos aparelho de som, também não há investimento", afirma Toscano. Segundo Lilian, é comum aprendizes levarem equipamento de som de casa para as aulas.
Falta vontade política para investir na manutenção do projeto que é referência em todo Brasil. Questionada sobre as deficiências, a Prefeitura não apresentou, sequer, um prazo de execução. "O Teatro Conchita de Moraes foi recebido pela atual gestão com sua manutenção totalmente comprometida, por conta de anos sem reformas e reparos", justificou o diretor de Cultura, Pedro Botaro.
Em seguida, citou alguns reparos feitos desde 2009 como se bastassem. Se mudanças não forem realizadas em breve, o prédio pode ficar inviável para uso. "Impressão que se tem é que, inclusive, não existe respeito pela vida humana", diz o mestre Pedro Mantovani.
Uma reforma no telhado está prevista para outubro, mas é insuficiente como ação isolada. "Tenho receio de que seja provisória ou não se efetue com a proximidade do fim do ano", diz Lucia.
Mestres e aprendizes ainda aguardam o livro "Cadernos da ELT", que celebrava os 20 anos da escola em 2010. "A Prefeitura apresentou o projeto de publicação ao Conselho do Fundo de Cultura para comemorar a data, disponibilizando recursos para esse fim", afirma o diretor de Cultura. Fala-se somente que está em processo de execução. Até quando?
O que incomoda mestres e aprendizes é que a Prefeitura sabe de todas as precariedades e ainda fez muito pouco. "Eu fico me perguntando: "Por que a Prefeitura não age de maneira a preservar as condições materiais do prédio? Por que esperar que as coisas se tornem inviáveis?"", conta Mantovani.
A coordenadora administrativa Eliana Gonçalves é apontada como pivô dos problemas desde 2009, quando ocorreu o movimento "ELT em Alerta". "O governo chega e coloca uma pessoa goela abaixo em uma comunidade sem dialogar com ninguém. Essa pessoa começa a atrapalhar todo projeto que existe e causar desavença terrível com toda escola", afirma o aprendiz Flávio Marin.
Toda essa situação provoca indignação e desejo de que os problemas sejam resolvidos urgentemente. Uma nova mobilização, inclusive, não é excluída. "Vai depender da boa vontade política da Prefeitura para que as coisas aconteçam de maneira em que haja diálogo", explica Mantovani.
Os mestres não se deixam abater. "Colocamos balde, puxamos água e tudo o que estiver ao nosso alcance. A despeito do que vem acontecendo, o que nos leva a estar ali é o projeto, é a filosofia da escola que vem sofrendo, mas que vem, também, procurando se manter", afirma a coordenadora pedagógica Juliana Monteiro.
terça-feira, 26 de julho de 2011
Trabalhadores da Cultura perderam a paciência!
Movimento dos Trabalhadores da Cultura dá o seu recado:
Venha ocupar a Funarte conosco!
E já que a casa é nossa, alguns grupos amanhecem esta terça-feira, dia 26, já ensaiando por aqui. Traga o seu coletivo para ocupar: transfira para cá os ensaios e trabalhos! Há bastante espaço! Abrimos as portas da Funarte! O MTC segue na luta por tempo indeterminado! Assembléia às 09:00 horas!
Mas não se engane! Não estamos fazendo aqui uma ocupação estética estática.
O MinC, por meio da Funarte SP, tomou conosco uma atitude de democracia hipócrita: abriu as portas da casa para os trabalhadores da cultura até quinta-feira, mas com intenção de neutralizar nosso discurso.
Isso para dar a impressão de que queremos apenas fazer barulho, sem mostrar o que vem ocorrendo com a política de verbas para a Cultura.
Da mesma forma hipócrita, a Funarte liberou uma pequena verba de R$ 100 milhões semana passada; para dizer que há muito dinheiro quando na verdade o dinheiro vem sendo cortado drasticamente. Pior: tratava-se de rebarba do orçamento do ano passado.
A verdade é que dois terços da verba federal para Cultura foi cortada. Exigimos aprovação da PEC 150. Ela garante que o mínimo de 2% do orçamento geral da União seja destinado à Cultura.
Exigimos também a aprovação da PEC 236. Ela prevê a Cultura como direito social.
Aproveitamos então o tão singelo abrir dessas portas e estendemos o convite para todos os artistas, todos os trabalhadores da cultura:
Junte seu grupo e mostre a todos os governos que sabe o que quer!
Arte pública com dinheiro público!
Fim do engôdo chamado incentivo cultural via isenção fiscal!
Por políticas culturais estruturantes!
Cultura não é mercadoria!
quinta-feira, 2 de junho de 2011
MANIFESTO EM REPÚDIO AO FECHAMENTO DO TEATRO DE DANÇA (São Paulo) A DANÇA, aqui representada pelos profissionais, intérpretes, coreógrafos, professores, produtores, pesquisadores, diretores de companhias, cooperativas, universidades, movimentos e coletivos organizados, trabalhadores da cultura do estado de São Paulo, REPUDIAM A DECISÃO AUTORITÁRIA do Governo do Estado de São Paulo, Sr. Geraldo Alckmin que, junto ao Secretário do Estado da Cultura, Sr. Andrea Matarazzo, ENCERRAM de forma arbitrária as atividades desenvolvidas no TEATRO DE DANÇA. Ambos, Alckmin e Matarazzo, desconhecem e desrespeitam o legado histórico e artístico deste espaço cênico. Ambos não sabem que a produção, circulação e fruição dos bens culturais é um direito constitucional, e têm que ser preservados. Desconhecem as necessidades e especificidades da DANÇA, tanto quanto dos demais segmentos – circo, teatro, música, literatura, poesia, cinema, dentre outros. Não sabem que todas as manifestações necessitam ser contempladas numa visão, além do mundo artístico-cultural, e principalmente, distante da política de eventos, política que se instaurou no estado de São Paulo nos últimos 20 anos, à revelia dos artistas e da sociedade. A classe artística indignada com o fechamento do TEATRO DE DANÇA reivindica a sua manutenção ! Reivindica a participação plena da sociedade nos processos decisórios das políticas públicas voltadas à cultura. Sandro Borelli PRESIDENTE DA COOPERATIVA PAULISTA DE DANÇA |
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